O mercado de trabalho brasileiro atravessa um momento que, há muito, não se via. Se, por um lado, o mercado de trabalho formal apresenta sinais de aquecimento, com um aumento do número de vínculos empregatícios, por outro lado, consequentemente, se observa um crescimento expressivo na judicialização das relações laborais. Segundo dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST), somente no primeiro semestre de 2025, o Brasil registrou 1,87 milhão de novas ações trabalhistas — um aumento de 7,8% em relação ao mesmo período de 2024.
Esse cenário é impulsionado pelo aumento da rotatividade dos trabalhadores, fruto de uma economia mais dinâmica, mas que, por consequência, amplia discussões acerca de questões trabalhistas básicas. Como observa o pesquisador Daniel Duque, da FGV, “tem mais vínculos fechando e abrindo, e essa rotatividade também leva a mais processos trabalhistas”.
O problema não está apenas no número crescente de ações, mas principalmente na natureza das demandas. Dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST) mostram que os cinco temas mais recorrentes na Justiça do Trabalho de primeira instância são: horas extras, verbas rescisórias, adicional de insalubridade e multa de 40% do FGTS — todos relacionados a direitos básicos previstos na CLT e na Constituição.
Além disso, segundo o tribunal, os setores econômicos mais afetados pelo aumento das judicializações de questões trabalhistas foram os segmentos de Serviços Diversos, Indústria e Comércio, responsáveis por quase 62% dos novos casos.
Esses números evidenciam um padrão de falhas estruturais, que poderiam que poderiam ser evitadas com orientação adequada, com uma postura preventiva, ancorada na assessoria jurídica trabalhista especializada.
A atuação jurídica consultiva permite mapear riscos, revisar contratos, adequar procedimentos internos e capacitar lideranças para que cumpram corretamente as normas trabalhistas. Isso reduz, consideravelmente, o passivo trabalhista e proporciona maior segurança jurídica, evitando o desgaste e os custos elevados de processos judiciais.
Com mais de 320 mil horas dedicadas à atuação consultiva em relações de trabalho, o AFA Advogados tem sido parceiro estratégico de empresas de diversos setores na implementação de boas práticas jurídicas, na construção de políticas internas e na mediação de conflitos antes que se transformem em litígios. Essa expertise tem contribuído para que empresários tomem decisões mais seguras, sustentáveis e alinhadas à legislação vigente.
Além disso, a assessoria preventiva não apenas evita processos — ela fortalece a reputação da empresa, melhora o clima organizacional e demonstra respeito aos colaboradores, favorecendo um ambiente de trabalho mais produtivo e equilibrado.
Diante da crescente complexidade das relações laborais e do aumento dos custos com judicializações, contar com uma assessoria jurídica trabalhista especializada deixou de ser uma escolha: tornou-se uma necessidade estratégica, pois evitar um processo é sempre melhor — e mais barato — do que enfrentá-lo.
Vitor Maron – Núcleo Trabalhista
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